sexta-feira, agosto 04, 2017

Da importância de se andar a dizer que o homem é hábil



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Pelo caminho que as coisas estão a levar, um dia destes Costa “larga-se” sem querer no Parlamento, após o que faz uma prédica sobre o interesse nacional de não se dever impedir o livre trânsito do trato gastrointestinal, facilitando o livre escapamento dos gases resultantes. A bancada do PS aplaudirá freneticamente.

As prédicas de Costa são sempre iguais sobre seja o que for. Desta vez é sobre os sapadores florestais. Um evento tão importante como este revela que o homem está atento aos incêndios e, por razões que me escapam, andou distraído uma data de anos. Isso não o impediu de se manifestar orgulhoso por ter criado agora os sapadores e de liderar um governo com coragem de fazer a reforma florestal. A páginas tantas diz na TV que foi ele que os criara em 2006. Não explica é porque é que em 2009 desapareceram do mapa (mas também ninguém lho pergunta) e, assim sendo, cria-os outra vez e pronto. Fica tudo bem.

Qualquer coisa serve para esta peculiar criatura fazer uma festa com salvo-conduto para a continuada imbecilização e infantilização das pessoas. Porque há muito que havia guardas florestais que, entretanto, despareceram do mapa e eis que aparece um “sebastiânico”  Costa a (re) criar uma coisa, como se tivesse descoberto a cana para o foguete. E foi isso que ele afirmou no seu peculiar e trapalhão português. Deve ser por estas e por outras que a comunicação social passa a vida a chamar-lhe hábil.

Assente, assim, que para o ano não há incêndios. Graças ao sorridente e hábil Costa, orgulhoso por ter criado (???) sapadores florestais. Uma coisa, imagine-se, que não passou antes pela cabeça da Direita.


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