segunda-feira, maio 29, 2017

Olá mãe, parabéns



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Cá estás de novo para apagar as velas. Desta vez nem o FaceBook se esqueceu.

Andei toda a manhã pertinho da tua casa. Imagina que deixei caducar a minha carta de condução e lá fui eu àquela sítio mágico que a Nucha descobriu e onde tratamos da revalidação da carta em três minutos, em vez de estarmos três horas numa daquelas repartições esquisitas em que somos exímios, lembras-te?

Por aqui está tudo na mesma, adivinhas que continuo a aturar aquela gentinha que sabes que abomino e desprezo, cheia de mentiras e vitórias políticas, mas não te vou falar disso. Vou antes dizer que continuas bonita como sempre foste e manténs aquele estilo classy que sempre adorei. Os manos estão bem e continuamos unidos, apesar das duas equipas bem diferenciadas que tu e o pai decidiram por bem produzir. Dois sempre a refilar e os outros dois mais bem dispostinhos. Os teus netos estão lindos como as mães e inteligentes como os pais (!!!) mas isso runs in the family, né?

Vá, sopra então as velas e vamos comer uma fatia de bolo, daquele que a Nucha faz sem açúcar (por causa da diabetes que ela acha que tens) e a que nós nos sujeitamos antes e depois de nos empanturrarmos com uma tonelada de açúcar de outros bolos, pudins e gulodices acessórias, daquele açúcar de cana sacarina e tudo. Mas o bolo, fica descansada. É sem açúcar.

Parabéns, mãe. Um beijo cheio de saudade e até para o ano. Já viajaste quase há três anos, mas sei que chegas sempre a horas do bolo sem açúcar e que trazes aquele sorriso lindo a que nos habituaste desde que éramos pequeninos.


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