segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Back to basics


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Perfect landing. Safe, sound and happy. Notwithstanding a stupid and violent flu, with severe symptoms.


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sábado, fevereiro 20, 2016

Gone sweating



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Vou ali e já venho.

Durante alguns dias terei a graça de não ouvir Costa, César, Galamba, Catarina, Mariana, Apolónia. Avoila, Arménio and the like. Mesmo quando for à net, prometo-me ir só ao FB e ler posts sobre gatinhos, flores, máximas de amor e beleza, animais abandonados e um ou outro leitor de “O nome da Rosa” (porque agora são os portugueses quase todos, só dá para ler alguns).

Volto breve.


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quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Vergonha



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Acabei de presenciar a mais lamentável evidência de que A. Costa não reúne quaisquer condições para o lugar que ocupa. Eu sei que ele é primeiro-ministro por acidente, ainda que digam ter sido um acidente legítimo, mas quem negar que esta criatura tomou o lugar de assalto, ao arrepio das mais elementares regras da ética, está certamente distraído.

Não conheço o Governador do Banco de Portugal, nem sequer tenho formação para aquilatar da sua bondade para o lugar que ocupa. Mas a forma como Costa se refere a ele publicamente revela uma total ausência de institucionalidade e de sentido de Estado. Costa não tem o direito de emporcalhar as instituições em nome da parola intenção de se mostrar defensor dos direitos dos lesados do BES. Para além do que projecta uma imagem para o exterior que não só não nos abona como prejudica gravemente a nossa situação.

António Costa envergonha-me.


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Consensos sem senso (nem vergonha)



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Vale a pena ver esta entrevista com o vice presidente do PSD, José Matos Correia e Vera Jardim do PS.

Por razões picarescas a comunicação social disseminou a ideia de que António Costa tinha um fortíssimo poder negocial mercê da sua especial visão para os consensos. Eis que agora se insiste na ideia do interesse nacional como uma ponderosa razão para o PSD se sensibilizar à sugestão de consensos com o PS gerada por António Costa. Este desdobra-se em afirmações sobre a necessidade de consenso, mesmo respeitando «o luto da Direita e sugerindo que ela saia do casulo». Ou seja, de uma penada, a crise é como que lançada para os braços da Direita  que se encasulou e ainda não cumpriu o seu período de nojo  e, assim sendo,  se o orçamento não for aprovado a culpa é da Direita.

A comunicação social, tal como se nota nesta entrevista acha que em nome do interesse nacional deveria haver consenso e dizem isto com um ar de que a não haver consenso a culpa é do PSD. Não é. O PSD promoveu um vasto campo de cooperação durante o período eleitoral. Costa, transviado pela ideia do Poder e por umas quantas costelas de esquerda que lhe ficaram de pequenino, não só o rejeitou como se referiu a essa rejeição com desplante, arrogância e evidente má-criação.

Acho assim que o interesse nacional esteja exactamente na liminar rejeição de qualquer consenso com esta gente e aguardar os acontecimentos. Nem Costa merece crédito nem os seus comparsas nos merecem qualquer tipo de confiança, do ponto de vista de interesse nacional.


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terça-feira, fevereiro 16, 2016

Mas aquela malta do petróleo não se enxerga?



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É a cabala. A campanha orquestrada. A conspiração e a atmosfera draconiana. A trama. O veneno. O bota-abaixo. Já Sócrates o dizia e Costa copia-o. Não bastava a guerra surda que a Direita, encasulada e de luto, faz à geringonça e até alguns países produtores de petróleo acordam agora em reduzir a produção e os preços já escalaram para os 35 dólares. Não se faz. Vale-nos a Catarina, a Mortágua e o restante pessoal do «não pagamos» para meter aqueles «petroleiros» na ordem.

Enquanto as coisas vão e vêm, o Centeno fará mais uma errata à errata da errata e a coisa compõe-se.

Nota: Devem estar a aparecer por aí uns posts recalcitrantes de dedo em riste acusando a direita de se comprazer com a desgraça. Mas não é, naturalmente, o caso. Se bem que a geringonça vai funcionando como alguns dos comentadores sportinguistas e portistas  dos programas desportivos que de tanta imbecilidade que dizem acabam por induzir os próprios sportinguistas a gerar uma genuína simpatia pelos lampiões.


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segunda-feira, fevereiro 15, 2016

A mesmice



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Vale a pena ler tudo, como é habitual, por via da sageza, inteligência e poder de síntese da Helena Matos. Sempre ajuda a sublimar a ideia de que a maioria dos portugueses (a maioria, sim, por mais quer tentem convencer-nos do contrário) está nas mãos de um dos mais acabados exemplos de uma criatura inescrupulosa, arrogante, ignorante, inexperiente e com um complexo emaranhado de ideias e idiossincrasias que nos conduzem decididamente para a desgraça, na via da «mesmice» que a Helena refere.

É difícil de entender o que se está a passar. Mas deve ser mau demais porque a própria comunicação social, tão lesta em incensar A. Costa, parece dividida e hesitante. Um mau sinal. Sobretudo para aqueles que apanharam o estertor do Estado Novo, a descolonização exemplar, o estigma dos retornados, a emigração forçada, um PREC louco e executado por loucos e criminosos de delito comum, socialismos encartados que nos elevaram a sucessivas falências, elites de pseudo-intelectuais que não viram o Good Bye Lenine e tresleram todas as matérias que abordam com seriedade o fenómeno do socialismo e, ainda, o fulgurante aparecimento de figurões tiranetes, ainda que parolóides, como Sócrates e semelhantes, que não só nos defraudaram gravemente, com contribuíram para uma continuada e firme degradação da nossa imagem no exterior. E quando aparece um grupo de gente realmente apostada em reverter estas tendências e iniciar uma via honesta e eficaz de reabilitação, é certo e sabido que há sempre um Costa que sai de trás de um penedo (do jeito daquela jornalista que saiu de trás de um carro e tanto irritou o nosso primeiro-to-be) e que rebenta com isto tudo outra vez. 


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Uns exagerados, é o que é…



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Uffff! Que alívio. Afinal os atacantes de Colónia não eram sírios. Eram marroquinos e argelinos e que ainda por cima já estavam radicados na Alemanha há uma série de anos, o que é uma forte indicação que estavam já inquinados pela decadência da sociedade ocidental em geral e da alemã em particular.

São estas notícias que me fazem suspirar de alívio e acreditar num mundo melhor, enformado pelo homem novo. Ainda por cima, violações propriamente ditas daquelas à séria parece que também só houve uma ou duas, o resto foram uns apalpões e uns palavrões. E sabe-se como as mulheres alemãs são uma exageradas vai-se a ver nem palavrões eram, era apenas calão. E os apalpões… bom, um homem tem as suas necessidades, não é?


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sábado, fevereiro 13, 2016

Agora, aturem-no







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«...O primeiro-ministro, António Costa, disse numa entrevista publicada neste Sábado no semanário Expresso que o PSD se deve libertar do "casulo em que ficou fechado" para que possa regressar "à vida democrática no presente"...»

Andaram, não consigo vislumbrar porquê, a incensar as inatas capacidades de Costa para negociar e estabelecer consensos. O problema é que o homem acreditou e agora julga que deve pôr em execução as suas proclamadas capacidades.

Alguém devia comunicar a este figurão que se houve alguém que se encasulou durante as eleições foi ele próprio. Esteve sempre terminantemente avesso a qualquer entendimento com o PSD/PP. Com a agravante de o ter feito conscientemente, fosse pela pressão que sofria dos socráticos fosse porque vislumbrava,  a prazo, uma vitória que acabou por lhe fugir.

Agora que vê o campo escorregadio e minado por força da habitual destreza da Estrema Esquerda em rasteiras, Costa acha que atrair o PSD pode não só resolver o problema dele (sempre o problema dele, não os nossos problemas) como afirmar a sua reconhecida capacidade (!!!) de negociação e consensos. E é assim que vai dizendo alarvidades, em regime de ondas gravitacionais (coisa de que ele deve ter ouvido falar de raspão nos noticiários dos últimos dias), como as que destaco no início do post.

Não creio que o PSD caia daí abaixo, salvo se Costa conseguir «pachecopereirar» ou «ferreiraleitar» a coisa ou ainda, quem sabe, levar Balsemão a encarreirar Rui Rio. Acontece que estas figuras para pouco contam já para além de debitarem umas patacoadas nas televisões e assumirem, com pundonor, o convencimento da sua condição senatorial no Partido. Pelo que espero, genuinamente, que gente jovem e habilitada do CDS e do PSD, como muitos que se evidenciaram no PAF, digam a Costa que vá «desencasular» para outra freguesia. E até lá, vamos aguentando com as erratas (ridículas e embaraçosas) do orçamento, até isto poder levar uma volta qualquer, provavelmente um resgate e muitos milhares de milhões depois.

Nota: Na foto, o perene sorriso de Costa em versão de Estado.



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Stormy weathers





[5370]

«...A expressão "tempestade perfeita" é um calque morfológico (do inglês perfect storm) que se refere à situação na qual um evento, em geral não favorável, é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias, transformando-se em um desastre...»

O evento em geral não favorável (expressão benigna…) foi a subida da geringonça ao poder. A ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias que agravou o evento foram as inúmeras defesas de Casillas e a pontaria dos dianteiros do Benfica, quase tão exímios a falhar com os do Sporting. E o desastre está aí. À vista. Em perspectiva. Entenda-se: O FêQuêPê campiom e o PS no governo.

Vou ver o filme outra vez (o verdadeiro, o do George Clooney e da Mastrantonio), acender uma velinha a S. Pedro e outra ao deus Neptuno e aguardar, com fé, que o Casillhas passe a ter cólicas intestinais aos fins e semana e o Costa-primeiro se engasgue no sorriso.


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sexta-feira, fevereiro 12, 2016

O homem e a mulher novos... o homem novo e a mulher nova...




[5369]

O MEC faz uma oportuna consideração sobre o patético uso do «portugueses e portuguesas». A consolação é que muitos dos portugueses (e das portuguesas) se aperceberam de como  a expressão se tornou um tique da alma progressista do homem (e da mulher) novo (e nova) e que é usado exactamente nas condições e no propósito que o MEC refere. O drama é que quem o faz se ufana de estar a fazer bem e a seguir as boas práticas. Não se apercebe do erro e, muito menos, do grau de parolice que a expressão encerra.

Há um outro vício de linguagem, muito corrente mas quiçá menos perceptível. É o «aquilo que é», ou «aquilo que são» (reparem em Centeno e Costa, são recorrentes). O homem novo dirá sempre, por exemplo, os portugueses são fiéis aquilo que são os seus hábitos, nunca dirá os portugueses são fiéis aos seus hábitos. Não se esquecem (daquilo que é) a contracção da preposição e do pronome demonstrativo (naquilo que é) no discurso progressista daquilo que é o homem novo que se preza. Está implícito, desde logo (outro vício corrente) e de certa forma nesta estranha forma de falarmos. E de nos afirmarmos como os arautos e baluartes da parolice pós-moderna, nesta janela de oortunidade que o actual clima político nos oferece.



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Lisboa e «essas coisas todas»



[5368]

Antigamente havia um programa desportivo na RTP em que entrava Rui Moreira, defendendo a honra e a alegada batota do F.C.P. De tal maneira o fazia que uma vez, sem argumentos, deu-lhe uma fúria e abandonou o directo.

Mais tarde, com alguma mestria convenceu os eleitores e alcandorou-se a presidente de Câmara da Cidade Invicta.

De repente, alterações na TAP, certamente provindas de um modelo de gestão que Moreira não conhece, condicionam algumas rotas de e para o Porto. Aqui d’El Rei, que os lisboetas estão de novo a atacar o Porto. O homem ensandeceu e a criação de uma linha Vigo/Lisboa foi a gota que fez transbordar o copo. Uma revolução tripeira e um total boicote à TAP, preconiza Moreira. porque o que a TAP quer é aumentar o tráfico da Portela, fazer uma nova ponte, uma via de alta velocidade, um aeroporto novo, uma nova Expo e «essas coisas todas». Fiquei curioso, sobretudo em saber o que se refere a «essa coisas todas», provavelmente zonas habitacionais de qualidade onde muitos portuenses, pressurosamente, vêm comprar apartamentos, relembrando um sketch saboroso do Herman dos bons tempos.

O Porto não merece este grau de parolice que, aqui e ali, sobressaem pelas razões mais estúpidas. Isto, por um lado. Por outro, este tipo de episódios reflecte a noção que os «Moreiras» do nosso descontentamento têm do mercado, não hesitando em usar (ou tentar usar) uma pulsão centralizadora do poder e enaltecer o nobre desígnio da pastorícia de que, normalmente, os lisboetas são acusados.


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A circulação de quadrados



[5367]

A «Quadratura» de ontem foi um bom exemplo da surpreendente bonomia com que se lida com a proverbial irresponsabilidade do Partido Socialista. Com José Pacheco Pereira à cabeça, houve uma demonstração cabal de que as actuais dificuldades que atravessamos não remetem para a habitual incompetência, irresponsabilidade e sujeição aos caprichos, birras e ganância dos seus líderes, no caso actual do inominável e sorridente Costa que vai continuando a minar impunemente a credibilidade e seriedade que capitalizámos durante os últimos anos, manejando os seus títeres a bel-prazer.

Foi clara a intenção, mormente, repito, no que se refere a Pacheco Pereira, de remeter para a falta de sentido de Estado dos Partidos da Extrema Esquerda que, numa altura de crise devida á «volatilidade da situação internacional», deveriam abster-se de assumirem uma atitude reivindicativa fazendo exigências por tudo e por nada. Por outras palavras, a culpa não é de Costa e dos seus sequazes, mas do Bloco e do PC que, imagine-se, estão muito reivindicativos e não o deviam estar. Não fosse isso e o PS prosseguiria, com êxito, a sua política de páginas viradas e do tempo novo com o homem novo.

Isto é uma falácia e fica mal a Pacheco Pereira que, uma vez mais e como habitualmente, continua a demonstrar um ressabiamento feroz contra o PAF (nota-se a entoação de desprezo com que ele entoa a sigla PppAaaf) e uma desculpabilização permanente dos desvarios (os conhecidos «desvairos» de Marques Lopes) de A. Costa que está em palpos de aranha por causa dos reivindicativos Bloco e PCP.

Pacheco  está a ser desonesto (com Jorge Coelho a bater palmas) porque Costa deveria saber bem ao que ia. Depois de dar um uso aos votos dos seus eleitores de todo inesperado, não hesitou em se ligar a grupos partidários que têm uma noção de democracia igual à que eu tenho do papel do apêndice no trânsito intestinal. Ou seja, nem sei, nem me interessa.

Costa é, pois, culpado. Ele sabia bem ao que ia. Mas resfolegou com o elogio perene de que é um bom negociador, condição que a Comunicação Social não se cansa de enaltecer. E achou que aquilo era trigo limpo farinha amparo – Esquerda no bolso e Comissão Europeia posta em sentido. O resto, défice, pacto de estabilidade, dívida, compromissos assumidos (palavra dada, palavra honrada) eram pormenores de lana caprina que ele resolveria com o mesmo à vontade com que pôs um burro a competir com um Ferrari, hoje por hoje a sua mais notável façanha enquanto político.

O PC e o Bloco fazem o que devem. Reivindicam e reivindicam bem. Costa que se amanhe. E nós continuaremos a fazer de mexilhão, mas a culpa é de quem dá os votos a esta camarilha de irresponsáveis, ciclicamente empenhados em nos meter em graves dificuldades, desta vez com o insuportável sorriso perene de um primeiro-ministro que acha que rir faz parte do argumentário de um político de primeira apanha.


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sexta-feira, fevereiro 05, 2016

Simplesmente complicados





[5366]

Provavelmente numa análise demasiado simplista, tenho para mim que uma vasta maioria dos servidores públicos que chegam ao governo são reconhecidamente inexperientes e incompetentes. Em alguns casos não por culpa deles, apenas porque, como diria Jacques de la Palice, lhes falta experiência e competência, que são coisas que não se arranjam num supermercado, antes requerem mundo e oportunidade de trabalhar em exigentes condições de produtividade, competição e assertividade. Também os há venais, mas isso requer alguma competência e esperteza o que desde logo os retira da categoria que refiro atrás.

Como muitos deles ascendem a lugares que lhes conferem poder, acontece aquilo que eu reputo como uma das directas razões do tortuoso sistema em que vivemos, sempre que o poder público se entrelaça com os nossos interesses e com o sagrado princípio da nossa individualidade. E depois, há, claro, o esbulho directo e violento, muitas vezes ao arbítrio de valores que a tal incompetência, inexperiência e, como também referi, venalidade, que nos atinge, sem dó nem piedade. A cereja no topo do bolo (eu sei que é um cliché e que há quem goste mais de enfeites de morango, banana ou talhadas de pêssego, mas tradição oblige) é esta pulsão que o poder gera no governante que, incompetente, inexperiente e venal não resiste a determinar, legislar, alinear, regular, em resumo, chatear o concidadão.

Leia-se este texto do João Miranda. Entenderão melhor o que digo


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quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Má sorte



[5365]

Ao longo da minha vida já aturei miúdos birrentos; mulheres caprichosas; estradas escorregadias e pontes perigosas; feras traiçoeiras; mares bravios e temerosos; carros “subviradores”; climas agrestes; migrações forçadas; dificuldades económicas; doenças ameaçadoras; acidentes de viação. E outras situações que requeriam paciência, perseverança e força de vontade. Na maioria dos casos que referi, porém, a vítima potencial era eu ou, em casos mais graves, a minha família também. Mas fui-me saindo bem.

Mas ter de suportar uma criatura manhosa e traiçoeira que, por desígnios que acho que «vejo mas não vislumbro» (como diria o eloquente Rogério Alves nos seus comentários desportivos), não só me ameaça a mim como o destino de muitos milhões de portugueses é uma missão tão espinhosa como inesperada. A. Costa está de cabeça perdida e conduz este país para um beco sem saída. Provavelmente, seremos recuperados, quando a poeira assentar mas à custa de imensuráveis sacrifícios e da perda definitiva do prestígio e credibilidade que, entretanto vínhamos honrosamente recuperando.

Tenho uma vaga esperança de que haja ainda tempo para soprar uma aura de bom senso que induza este homem a parar e pensar e achincalha-me bastante ser um comissário europeu que se permite isso mesmo – aconselhar-nos bom senso. Mas também receio que ferva nesta gente que nos caiu em sorte num governo não eleito, uma mistura estranha de ódio, incompetência e loucura que nos há-de levar a um fim trágico. Já que não podemos pensar que o facto de termos quase mil anos de história acaba por nos resolver tudo. E se isso acontecer, em nome dos meus filhos, netos e (se lá chegarmos…) bisnetos, nunca perdoarei esta estranha personagem.


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