quarta-feira, setembro 23, 2015

O Outono, de novo






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De todas as fotos que vi celebrando a entrada de mais um Outono, esta foi a que mais me sensibilizou. Não fosse o meu prezado amigo Paulo ser um notável fotógrafo. Por isso, sem lhe pedir licença, mas certo de que ele não se zangará, vou colocá-la no meu blogue. Porque todos os anos, sem excepção, escrevo umas linhas sobre o início da estação que mais gosto e sempre celebro. E assim, com a muleta do «memorando» que o FB me vai providenciando, escolhi este post de 23 de Setembro de 2012, faz hoje exactamente três anos, no intuito de fazer uma celebração razoavelmente preguiçosa. Texto escrito três anos atrás e foto roubada. Bom Outono para todos. E boas recordações, também *. E para a Ana, claro, que nunca me esqueço dela de cada vez que o calor vai bater a outras portas. E aqui fica o post.


«Todos os anos me deixo envolver pelo romantismo e pela poesia e simbolismo das folhas que caem para dar lugar às folhas que nascem. E pela indubitável beleza das cores da estação. Para mim, não há outra mais bonita. E na renovação das folhas reside o desejo secreto que algo se renove em nós, também. Mesmo porque os sentimentos mais enraizados agradecem a bênção da renovação, para que permaneçam genuínos e robustos. Porque, ao contrário do corpo, os sentimentos e os afectos não envelhecem. Todos eles estão sujeitos aos Outonos da vida de cada um de nós, renovando-se e robustecendo-se todos os anos. E se por cada folha caída sentimos que outra vai nascer é porque acreditamos neles e só isso é um sinal inequívoco de que estão de boa saúde e se recomendam.

Viva o Outono e tudo o que ele encerra. De beleza, poesia, genuinidade, renovação e de esperança.»


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2 Comments:

At 7:30 da manhã, Blogger Paulo Abreu e Lima disse...

Um post muito bem retomado que empalidece qualquer foto.
Grande Abraço.

 
At 8:56 da tarde, Anonymous ana disse...

Obrigada, Nelson, Ainda hoje me lembrei de ti, saí de casa bem cedinho e corria uma aragem bem fresquinha. Das poucas mulheres que encontrei era a única de manga curta, todas as outras já tinham o casaquinho...;)

 

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