domingo, junho 28, 2015

Dever de cidadania


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Considero um dever de cidadania contribuir para que as vacuidades e a irresponsabilidade de A. Costa não prossigam a sua habitual prerrogativa de ziguezaguear por entre os pingos de chuva, sem se molharem. Mesmo que ajudadas pela cumplicidade ou abulia de uma comunicação social prestamista, sempre disponível para omitir ou branquear os dislates de um homem que muito possivelmente poderá a vir a ser primeiro-ministro.

Recordar as inanidades de Costa não tem, mas não tem mesmo, a ver com qualquer posicionamento partidário, mas tão só com o dever de as expormos para que não nos submetamos a um destino trágico como o da Grécia. Os portugueses deviam estar cansados dos consulados socialistas que ciclicamente nos conduzem a resgates, pobreza acrescida e a uma deplorável atmosfera de nepotismo e de gordas trafulhices que acabamos todos por pagar, ao mesmo tempo que somos literalmente agredidos por um tratamento em que somos inapelavelmente tomados por parvos.

Não é possível que voltemos a dar o poder a um homem  que afirma, alto e bom som, que «…a vitória do Syriza é um sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha…». Ou Costa não tem a mínima noção da realidade, ou está inapelavelmente obnubilado pelas névoas do alvor das manhãs que cantam que nunca mais chegam e não consegue raciocinar como as pessoas ou, ainda, peado por uma floresta de interesses e pressões de que não consegue libertar-se. Seja pela razão que for, eu tenho medo deste homem como primeiro-ministro. E por isso quero deixar aqui o meu testemunho. E a comunicação social devia cumprir igualmente as suas funções e atribuições e deixar de uma vez por todas de trazer o PS ao «colinho», para usar uma expressão futebolística.

Ainda assim, resta-me alguma confiança de que tirando o grupinho de comentadores e pivôs da Sic, a apopléctica Constança e um bem definido grupo de utilizadores do FB, o resto dos portugueses está razoavelmente informado sobre o tremendo embuste que se tem vindo  a esboçar para as eleições legislativas que se avizinham.


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