quinta-feira, novembro 06, 2014

Vale mais ser engraçado que não ter graça nenhuma



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A Helena Roseta está ali no «confronto» da Ana Lourenço, com Montenegro. Fala com ar de desprezo da piada de mau gosto do ministro de economia quando este falou de taxas e taxinhas… Verdade que também achei que o ministro não deve ter jeito nenhum para contar anedotas, mas ninguém é obrigado a ter graça e concordo que se percebemos que não temos graça, o melhor é não fazermos ou dizermos graça nenhuma. Mas por acaso convém não esquecer que o termo das taxas e taxinhas nasceu no Partido Socialista. À altura não vi Roseta com tal ar de enjoada. De resto, pergunto-me sobre o que é pior. Se dizer uma laracha sem graça ou sem jeito ou se é aparecer nestes «debates» com um ar de quem lhes deve dinheiro ou, pior, que o país está salpicado de grunhos que não percebem os elevados valores da conduta, boas práticas e matriz cultural dos socialistas. Para além de acharem que nos deveremos sentir lisonjeados com a disponibilidade condescendente destes comentaristas a recibo verde. E não é só Roseta. É a esquerda chique, de um modo geral. Gabo a paciência de quem os confronta nestes programas, porque conseguem manter um fino trato, verbo elegante e, sobretudo, respeito por quem os ouve.

Nota: A Bloga e o FB fervilham, como se esperava, de comentários alarves sobre Pires de Lima.

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