segunda-feira, janeiro 27, 2014

É a vida, já dizia o outro


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Tenho alguma dificuldade em entender a surpresa e desencantamento dos franceses perante Hollande. Ao fim e ao cabo, se Hollande não fez mais que seguir a habitual trilha mentirosa, demagógica e patética dos socialistas até se ver confrontado com a realidade dos factos, já os eleitores tinham obrigação de saber o que a casa (socialista) gasta. Por isso, democraticamente, não têm do que se queixar. Estão a comer da comida que puseram no prato.

Por cá, a coisa também já tem menos impacto. Ou não deveria ter. Espantam-se as almas com os divórcios socialistas, verifica-se os silêncios cúmplices dos socialistas do costume, desde os inflamados versos de Alegre aos orgasmos múltiplos dos idiotas úteis que não se cansaram de emular Hollande, nem de se vangloriar com a, finalmente, vanguarda socialista que se vislumbrava, de novo, ao virar das esquinas francesas, cheias de imensos amigos erm cada uma delas. França que, de repente, deveria mudar o seu moto para Liberté, Égalité, Fraternité ET Austerité. Se possível, sem se rirem.

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