quarta-feira, outubro 30, 2013

Gone flying


[5016]

Go, went, Gone!

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terça-feira, outubro 29, 2013

Check list. Warm up Part IV


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Countdown. 10… 9… 8… 7… … …

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Um país-raspadinha


[5014]



A frescura da Helena Matos. A ler com o saudável sorriso habitual.

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Repulsa


[5013]

Já uma vez me repugnou ver a arrogância de M.M. Carrilho quando, após um debate com Carmona Rodrigues, recusou ostensivamente apertar-lhe a mão. Depois, ao longo dos anos, o homem foi passando mais ou menos despercebido, apesar das referências laudatórias do João Gonçalves à criatura.

Agora revela-se um sujeitinho repugnante e viscoso. Tudo o que ele diz da mulher, na vil apascentação da voragem da comunicação social, é absolutamente asqueroso. E um pouco mais de respeito pelos próprios filhos não lhe ficaria mal.

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Mais um a descobrir a cana para o foguete


[5012]

E é isto. Quando pensamos que o assunto está esgotado surge mais um ilustre das sombras do ostracismo que resolve emitir a sua insigne opinião sobre a crise. No fundo, nada de novo. Nada que os comentadores da SIC Notícias, em regime de permanência, ou que a vociferante Constança não tenham dito ainda. Mas Campos e Cunha tem o elemento novo de ter sido ministro de um governo do PS e, na sua condição de insurrecto desse goverrno, se ter tornado insuspeito.

Campos e Cunha não diz como resolver a crise, mas diz como não devemos resolver a crise. Nada de novo, portanto. Com sorte, amanhã aparece uma onda da Nazaré ainda maior que a de ontem, quem sabe M. M. Carrilho descobre mais uma porção de maldades e defeitos na mulher e Campos e Cunha regressa a penates.

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segunda-feira, outubro 28, 2013

Check List. Warm up Part III


[511]

Mood – Check
Health – Check
Visa – Check
Anxiety – Check
Schedule – Check

Warm up wings continues. Re-check within a couple of days.

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Leitura aconselhada

[5010]

Ó inclemência! Ó martírio!
Não é preciso ler (salvo seja) o livro sobre tortura assinado por José Sócrates. Basta ter lido as notícias sobre a respectiva cerimónia de lançamento. Imagine-se uma mesa preenchida por Lula da Silva, o dr. Soares e o próprio engenheiro. Imagine-se uma sala atafulhada com o pior do PS e, de brinde, os drs. Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro. Imagine-se o loquaz ex-presidente do Brasil, que misteriosamente não está na cadeia, a falar durante meia hora. Imagine-se que o tom geral da coisa consiste em tecer louvores ao engenheiro e criar a proverbial "vaga de fundo" para que este regresse à política - Deus tenha piedade de nós - activa. Imagine-se o descaramento, a confiança na amnésia alheia, a brutal arrogância do exercício. Muito mais do que a teoria, a prática esclarece: tortura é isto

Só à bomba
Inés del Río é uma psicopata, perdão, uma terrorista da ETA, perdão, uma activista da independência basca condenada em 1987 a 3838 anos de prisão por 24 homicídios. Há dias, a dona Inés foi libertada com base numa manigância jurídica e por decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. De qual homem, especificamente? Decerto nenhum dos mortos pela dona Inés e pelos respectivos parceiros de paródia. Parceiros que, aliás, já reclamam tratamento idêntico e é provável que o venham a ter. Se a Justiça caseira é uma anedota, há outras ainda mais engraçadas.


Alberto Gonçalves, no DN de ontem

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Estou mais esclarecido e muito mais descansado


[5009]

O «Bom dia Portugal» já me informou que Sócrates reafirmou que sim senhor, convidou mesmo Passos Coelho para um governo de coligação.

Eu julgava (lembro-me bem) que Sócrates, à altura, convidou toda a gente para um governo de coligação… mas «prontes», fez-se do convite a Passo Coelho um facto político. Está feito.

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domingo, outubro 27, 2013

Bandalheira, estupor e filhadamãezice


[5008]

Num exercício de indesculpável masoquismo, continuo a ver o Eixo do Mal. O horário é bom e acabo por não resistir a mais uma etapa desta verdadeira prova de resistência, que é assistir a um dos mais cretinos programas de pretensa crítica política.

Ontem a coisa excedeu os limites do aceitável. Ver Pedro Marques Lopes, Daniel Oliveira e a Pluma Caprichosa a defenderem Sócrates e, mais, a exprobar todos quantos tiveram a ousadia de achar que Sócrates usou uma linguagem grosseira e pouco consentânea com a sua condição de ex-primeiro-ministro foi um autêntico exercício de contenção. De Marques Lopes e Daniel Oliveira jorraram as golfadas do costume. De Clara Ferreira Alves tenho de admitir que a defesa que fez do inenarrável tem limites bem mais abrangentes que o expectável. Há alturas em que Clara se perde nos meandros da sua argumentação e tropeça numa clara manifestação de um indisfarçável «crush» pela criatura. O que, convenhamos, não tem nada de mal, acho muito bem, Clara é livre de ter os «crush» que entender. Não devia era deixar que eles lhe toldassem o tino.

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E agora? Pergunta ele, o insigne sociólogo


[5007]

Se eu fosse polícia, grego, português ou finlandês, e deparasse com uma criança loura, de olhos verdes num acampamento de ciganos alegadamente filha de um casal de ciganos, certamente que daria conta do assunto aos meus superiores. Pensaria que os ciganos são muito morenos, de cabelo bem preto e olhos castanhos escuros e reconhecidamente se envolvem em tráfico de crianças. Não é preconceito, é uma noção assente em factos reais que não há como escamotear. Por muitos ciganos impolutos que existam, e tenho a certeza que existem, e por muitas injustiças de que esta comunidade seja alvo.

Se eu fosse graduado superior do polícia que me dera conta da ocorrência, acharia que devia conduzir o caso a instâncias superiores, Pelas razões já aduzidas para o polícia.

Aparentemente, no caso concreto da menina loira, filha biológica de ciganos búlgaros e filha comprada de ciganos gregos, havia mesmo crime. A pequenita parece ter custado cerca de €250 e os actuais «pais» tinham já planos para ceder a criança a um noivo que esportularia uma avultada quantia para casar com ela, Desde que ela chegasse virgem aos doze anos, como é evidente.

Tudo isto seria um caso normal de polícia se em Portugal não houvesse sociólogos eminentes que ganham a vida demonizando a Europa, os europeus e a sua «hipócrita» civilização. À míngua de uma forma honesta e profissional de tratar de sociologia ganham dinheiro não à custa do estudo e escrutínio isento de dramas como este da menina loira de olhos verdes em regime de engorda para ser vendida, virgem, aos 12 anos, mas outrossim embrenhando-se na escalpelização das entorses civilizacionais da velha Europa. E é assim que surge um sociólogo, Pedro Góis, que se lança na extrapolação do caso, naturalmente caindo na razão fácil da pretensa supremacia dos hipócritas brancos que não gostam de ciganos e que acordam todos os dias a pensar que maldades é que lhes farão nesse dia. E o caso dá linhas e linhas de prosa. Mais ou menos cretinas, mas o melhor é lê-las, mesmo.

Entretanto há sempre um jornal especializado no aproveitamento destes fenómenos, escalpelizando-os «à la mode». O Público, qual mais? Para o assunto ficar completo só falta mesmo uma entrevistazinha na SIC Notícias, quem sabe da Ana Lourenço a Helena Roseta, ou assim. Quanto à «historinha» do «anjo loiro» e coisas que tal, é bom que Eduardo Góis assuma que os especialistas na enformação da informação estão precisamente na Comunicação Social. Frequentemente baseada na opinião assertiva de sociólogos.

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quinta-feira, outubro 24, 2013

Três novos ricos


[5006]

Aqui está um trio que vale milhões. Qualquer deles «venceu» na vida à custa da demagogia e todos eles têm culpas no desgraçado cartório de quem deles dependeu. Porque contribuíram decisivamente para a trágica «narrativa» que foram construindo ao longo dos seus mandatos. Cada um à sua maneira, todos fizeram fortuna. Uns por caminhos mais ínvios do que outros.

Não se envergonham e, provavelmente, terão um conceito muito próprio de vergonha. Por isso se riem. Na plateia que encheu o Museu da Electricidade a vergonha foi coisa que não abundou, também. Parece que houve muita risada, palmadinha nas costas e mútuos votos de que se continuem «politicando», um brasileirismo que vai, certamente, fazer escola cá pela paróquia.

Cá fora, os que não foram ao lançamento da «Tortura», deviam ser os bandalhos, estupores e os filhos da mãe. Triste!

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quarta-feira, outubro 23, 2013

Ndapandula mama Africa


Clicar na foto para ler bem

[5005]

A Dulce traz aí uma nova cria. Desta vez para crianças. É um livro com um título ternurento como ela, Ndapandula Mama Africa, e conta-se em duas linhas. Uma história de três garotinhos que brincam, conversam e usam um ramalhete de termos oriundos de Angola. A história conta-se rapidamente, mas criá-la levou muito mais tempo. Porque a Dulce não faz nada ao acaso, para além de que em cada linha do texto deixa uma indelével marca de si própria, de resto como no seu anterior Sabor de Maboque.


Para além disso, o livro tem um inegável valor pedagógico e lindas gravuras, ainda que mais dirigido às crianças brasileiras, como é natural. Mas as crianças portuguesas não perdem nada se souberem a origem de palavras como moleque, sanzala, samba, tanga e tantas outras que fazem parte do nosso linguajar. Pelo menos antes de começarem a ser sujeitas ao «eduquês» do nosso descontentamento.

O Ndapandula Mama Africa vai ser um sucesso. E a Dulce lá estará, na Barata, como, de resto, já se vai tornando um hábito.

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Agora é traidor...


[5004]

Palhaço. Ladrão. Agora uma deputada raivosa chama-lhe inútil, auto-centrado, calculista e traidor. Ao Presidente da República.

Quanto mais oiço esta gente, mais me convenço que quanto mais alto falam mais pequenos são. Ou mais feios. Ou, como dizem os anglo-saxónicos, têm serious issues.

Francamente, há atitudes que mais do que uma queixa nos tribunais (estou a lembrar-me do arquivamento do «palhaço») mereciam um par de tabefes. Ou, em opção, umas palmadas num sítio que eu cá sei. Se bem que esta última alternativa correria o risco de o ofendedor gostar. E aí era um «ver se te avias» a chamar traidor a toda a gente, só para apanhar umas palmadas gostosas.

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terça-feira, outubro 22, 2013

A diferença entre gente decente e um «estupor, bandalho, filho da mãe»


[5003]

Esta nota da embaixada da República Federal da Alemanha é bem reveladora dos altos serviços rendidos por esta estranha criatura ao meu país e aos portugueses. De corar de vergonha!

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A ler


[5002]

 O refinado humor (e a argúcia) da Helena Matos.

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Check list. Warm up Part II


[5001]

Raramente falo de homossexualidade e de homossexuais. Acho que o excelente Morgan Freeman tem razão quando diz que a melhor maneira de não ser racista é não falar de raças. Também considero que não falar de homossexuais, sobretudo alargarmo-nos em extensas análises sociológicas ou antropológicas politicamente correctas, é a melhor maneira de actuar com naturalidade. Por isso acho de um tremendo mau gosto e denunciador de um complicado carácter, uma personagem como Sócrates necessitar de «explicar» aos bandalhos, estupores e filhos da mãe dos seus compatriotas que teve uma namorada do sexo feminino, na casa de quem (imagine-se) chegava a dormir.

É isso. Warm up e prosseguir a check list para taxi and take off!

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5.000


[5000]

Este blogue insere hoje o post nr. 5.000. Só reparei quando postei o 4.999. O 1000 aconteceu aqui, aos 16 de Maio de 2006, do 2000 não tenho registo, o 3000, em Março de 2009, serviu para «importantizar» a língua em Vila do Bispo, o 4000 coincidiu com o Natal em Dezembro de 2011 e hoje atinjo o 5000.

Nos últimos meses a cadência dos posts tem sofrido um acentuado decréscimo mas a culpa…é dos acontecimentos, para usar uma expressão algo estafada. Por vezes sinto um reconhecido fastio que me faz vacilar entre manter ou não o blogue (esta seria aquela parte em que os amigos deveriam dizer: - Nada, pá, continua, eiiiiiiiiii, vá, vamos lá…mas os comentários são cada vez menos, rendidos ao FB . Logo se vê. Logo se vê se chegarei aos 6.000.

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Check list. Warm up


[4999]

Fastio. Desencanto. Preguiça. Talvez porque tantos falam de tudo e não fica nada para dizer. Num país onde dez milhões de portugueses sabem exactamente como sair da crise, por qualquer via que não seja a do governo, como deve jogar a selecção nacional e como resolver a crise da imigração para a Europa, fica pouco por descobrir e falar num blogue modesto como este. Mais ainda quando uma desgraçada, sinistra e execrável criatura passou a assaltar-nos diariamente por via de entrevistas cretinas em jornais cretinos e, frequentemente, orientadas por jornalistas cretinos, de caminho chamando-nos bandalhos, estupores e filhos da mãe e dispensando os «favores do povo» (isto quando havia já uma lastimável personagem, impossível de aturar, a chamar ladrão ao presidente da república e delinquentes aos membros do governo).

Resta a consolação de a vida manter coisas boas e gente feliz. Com asas! Check.

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quinta-feira, outubro 10, 2013

Viró disco?



[4998]

Nunca cheguei a falar das autárquicas. Talvez porque não houvesse muito que falar. Todavia, gostaria apenas de registar o facto de o Porto ter dado a vitória a Rui Moreira. O que acho óptimo, em face da asneirada do PSD em ter depositado as suas “odds” de vitória na base das benesses de um Meneses que, impressão minha ou ia chorando outra vez na hora da derrota. Juraria que se fosse no Coliseu em Lisboa, tê-lo-ia feito, por entre uns queixumes sobre o elitismo sulista.

Com Meneses mai-los seus porcos, rendas de casa e impulsos discursivos mais apropriados aos parolos que ele continua a julgar que os eleitores são, restava o Pizarro socialista e Moreira. Por isso… acho que está bem. Mas lembrando-me de Moreira num daqueles programas desportivos em que ele abandonou a sala em directo por não ter argumentos para defender o que, na verdade, era indefensável (falava-se do «apito dourado»), relativamente ao seu FêQuêPê, mais a sua indesmentida aderência ao «fixe» Soares, leva-me a recear que a segunda cidade portuguesa passe a ter, de novo, aqueles arraiais na varanda da Câmara Municipal de cada vez que o clube da terra ganha campeonatos, o que acontece com frequência. Coisa com que Rui Rio tinha acabado, afirmando que aquele era um lugar cuja desejável solenidade não se compaginava com os festejos do campeonato. Quanto ao Soarismo de Moreira, quero crer que os humores recentes de Mário Soares poderão ter arrefecido os entusiasmos do autarca agora eleito pelos portuenses.

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Admiram-se de quê?


[4997]

A esquerda «beluga», que, de resto, se movimenta com profusão e incontida excitação pelo FB, Twitter e blogues, acolitada pela parada habitual de idiotas úteis batendo palmas em comentários apropriados, anda com uma preocupação imensa pela emergência do que chamam de extrema-direita em França

Esquece-se essa esquerda, como tem contribuído decisivamente para este desiderato através de políticas desastradas, desbragadas, utópicas e lesivas dos interesses das pessoas em geral (pessoas, aqui está um termo que gostam imenso de usar), incluindo os próprios imigrantes. A sua forma truculenta de argumentação e demonstrando uma exasperante ignorância sobre a realidade dos países que geram a imigração ilegal para a Europa e, ainda, o patético entusiasmo de cada vez que acham que apareceu uma personagem como Hollande, por exemplo, que, depois de meia dúzia de lugares comuns disparados durante o período eleitoral acabou por se render à realidade e acabou a expulsar imigrantes em regime de moto-contínuo (este ano já vão em 21.000 expulsos de  França), a esquerda caviar continua a ser insuportável na idiotia militante com que vão repetindo os chavões usuais e apropriados à tragédia da imigração clandestina de África para a Europa. Se a isto juntarmos as políticas de catástrofe estrepitosa de cada vez que governam, não têm muito por que se admirar com a subida da direita que eles chamam de extrema. Mas lá que se enrodilham de preocupação aí pelas redes sociais… ai isso enrodilham.

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terça-feira, outubro 08, 2013

Vergonha de quem?


[4996]

Por razões várias andei um pouco arredado de blogues. Mas um post da Margarida fez-me recordar este episódio que, na altura, confesso, também me fez reflectir. Tem a ver com o Papa Francisco achar que o trágico naufrágio em Lampedusa foi uma vergonha. Eu também acho que foi. Só que o Papa não terá sido bem explícito ou as notícias, com a habitual comunicação social atenta a estas coisas, logo tratou de sugerir que a vergonha era dos países europeus que não sabem ainda tratar bem os infelizes que tentam fugir, com as respectivas famílias, de países párias, tiranizados por gente corrupta e indiferente ao sofrimento dos seus cidadãos e mentores de regimes mais ou menos conhecidos por todos nós.

Simpatizei com o Papa Francisco, apesar de me soar um pouco a Renault 4 L a mais e a histórias de sapatos baratuchos mais ou menos populistas. Enfim, são estilos, mas algo me dizia que mais tarde ou mais cedo o Papa Francisco acabaria por cair num episódio infeliz como este de deixar transparecer a ideia de que temos todos uma culpa imensa por terem morrido mais de duzentas pessoas num naufrágio, enquanto tentavam fugir do despotismo e miséria dos seus países de origem. No caso vertente, os países de origem eram o Gana (onde há escravatura), a Eritreia e a Somália, países modelo de virtudes que todos nós conhecemos. E o Papa acha que é uma vergonha. E eu, pergunto, tal como a Margarida já o fez, vergonha de quem?

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Na marginal é que é bom para andar de biciccleta


[4995]

Não é só comunistas. Também é uma amostra bem definida de gente correcta, especializada em rotundas e chafarizes e que gosta imenso dos clichés dos costumes politicamente correctos e que nos «ensaboa» o juízo com uma frequência exasperante. Ainda neste último Sábado fui apanhado (é o termo, apanhado) por um corte na marginal, vindo do Estoril para Cascais. Descrever o tortuoso itinerário que me fez subir o Monte Estoril, Alvide, Fontainhas e 3ª circular até chegar a Cascais, entalado num trânsito caótico durante uma hora e um quarto tornar-se-ia num exercício de desesperante reconstituição do trauma.

O corte deveu-se… não sei bem, juro. Sei que no semáforo junto aos Salesianos, durante os sólidos trinta minutos que esperei pela minha vez para virar para o Monte, passaram dois (!!!) ciclistas, marginal (deserta) fora, com a «gear» adequada à celebração de qualquer coisa que devia entroncar com bicicletas, uma coisa que o meu pai me ensinou a manejar ao ar puro do campo mas que agora parece ser de bom tom fazê-lo em vias de grande movimento. E os carros, esses subprodutos horrendos que os homens inventaram para encher o ar de CO2? Então… desviam-se ali para o Monte, Pai do Vento, para Alvide, pelas Fontainhas… Ah! Já tinha dito.

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O Arménio dormiu mal


[4994]

Agora é na Ponte sobre o Tejo. Uma manifestação/marcha contra a exploração, ela própria explorando e chateando quem quer ou precisa de passar a ponte sem percalços e em segurança. Com sorte (para o Arménio), até pode ser que morra alguém, tornando a «acção» muito mais vívida e eficaz.

Começa a ser muito penoso, a raiar o insuportável, ter que aturar os humores desta gente. Já cansa ouvir que os comunistas têm uma implantação mais ou menos residual na sociedade portuguesa quando, afinal, continuam a beneficiar duma exasperante bonomia por parte das autoridades, da comunicação social, das instituições democráticas e abulia por parte da maioria dos cidadãos que são frequente e severamente prejudicados por um punhado de agitadores e por uma massa de agitados, genuinamente convencidos que trilham o caminho do bem e desafortunadamente ignorantes sobre as virtudes do comunismo. Alguém que lhes explique.


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sábado, outubro 05, 2013

E é isto


[4993]

Sporting Clube de Portugal 4 Vitória de Setúbal 0

Futebol de fina água.

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