sexta-feira, dezembro 21, 2012

Porque é que as coisas simples são tão difíceis de ser entendidas?


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«…Como toda a gente sabe, a Constituição da República Portuguesa foi feita num clima de pré-guerra civil, que não permitia uma discussão sensata e moderada sobre o que ela devia ser para servir e não ofender o país. Pior do que isso: a Constituição foi feita sob a pressão do MFA, do PCP e de várias facções de revolucionários, que chegaram a acercar a Assembleia e agredir uns tantos deputados. E, como se isto não chegasse, tirando a esquerda e uma pequena parte do PS, foi feita com os votos de gente sem a mais vaga experiência política, que o conformismo indígena levou a concordar com tudo, ou quase tudo, que o Dr. Cunhal e os comunistas lhe resolviam apresentar. Progressivamente, as revisões de 1982 e 1989 removeram uma dúzia de aberrações, com as quais, nem o Estado, nem a economia podiam funcionar…»

O resto deste artigo de VPV pode ser lido na edição papel no Público de hoje.
Fica a esperança de que a outra dúzia de aberrações seja removida ainda a tempo de as gerações actuais começarem a achar que «é assim» e que não há nada a fazer. E, entretanto, pode ser que o PS deixe de cavalgar esta forma de protagonizar a oposição, ponha a mão na testa e perceba que os socialistas seriam muito mais considerados e respeitados se se dispusessem a corrigir uma Constituição que continua a ser um considerável empecilho ao nosso progresso, bem-estar e justiça social.
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