segunda-feira, outubro 01, 2012

A liberdade de não a merecer

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Bendito o regime que nos permite a todos expressar o pensamento e usar a palavra à medida do propósito. Mas dessa liberdade decorrem, frequentemente, acções insensatas e pouco abonatórias, quando um jovem quase imberbe se arroga o direito de insultar uma instituição do Estado de direito, como um primeiro-ministro, mesmo se esse insulto releva de alguma estimável convicção. Há, ainda e também, a distinta possibilidade de muitas vezes estas atitudes terem a ver com uma insuportável vanidade, tolice e ausência de cultura e espírito de cidadania. Ou, simplesmente, falta de berço. Não sei se é o caso do jovem em apreço mas se não é, acho que ele representou muito bem aquele papel.


A liberdade é um bem precioso. Quero muito que ela se mantenha por todo o sempre. Até porque, ao contrário do jovem insultador, já vivi sem ela e lembro-me bem como era. Pena é que muitos de nós não saibamos conviver com ela com o respeito que ela nos devia merecer.
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1 Comments:

At 4:54 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Muito bem comentado, contudo vê-se distintamente, que é uma pessoa (que escreve) ultrapassada no tempo e na hora!
Culto, mas demasiado distante da duras realidades, daí o próprio titulo--A REALIDADE DE NÂO A MERECER--
Pense um pouco.. com a cabeça fora da sua sua janela, e verifique o número de pessoas desvairadas com necessidades de toda a ordem, que já não teem força "explosiva" e verifique se não lhe fazem lembrar um fósforo molhado, que raspa desesperadamente na lixa, tentando acender-se....em vão!
O tema não foi mau!
a conclusão e em especial o título são decerto, no minimo irrealistas

 

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