quarta-feira, janeiro 25, 2012

Pestilência

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Este «dossiê Isaltino» só não faz história porque no fundo ele não é diferente de muitos outros processos que saltitam por aí em cada esquina.

Paulo Morais tece aqui oportunas considerações sobre esta pestilenta novela mas não é curial que não se faça o mesmo para outras histórias, porventura menos rocambolescas, mas nem por isso menos pestilentas, algumas delas com direito a vivas e aplausos nas escadarias da Assembleia da República.

Talvez fosse de recordar que porventura mais do que o dinheiro que se deve e da nossa precária situação económica, situações como esta (e todo o sistema que lhe subjaz ) contribuem decisivamente para que aos investidores não lhes apeteça muito investir aqui um «bloody penny». Muitas vezes, não porque os investidores sejam, eles próprios, um modelo de virtudes, mas porque talvez ultrapassemos largamente tudo o que é expectável em matéria de conúbio, matarruanice ajuramentada e, naturalmente, um grau de proselitismo dificilmente comparável. Tudo qualidades que têm limites, na Europa.

ET - Acabei de ouvir nas notícias que o problema com Isaltino é que o processo está parcialmente prescrito. Pelas alminhas... alguém me explica esta do parcialmente?
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