quinta-feira, novembro 04, 2010

A balística em tratos de polé


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Prontesdesde logo e é assim e naquilo que é a insustentável tendência para o neologismo parolo, aprendi hoje que os coletes à prova de bala aqui, em Portugal, se chamam coletes balísticos. E eu que julgava que balística era o movimento dos projécteis, especialmente das armas de fogo, seu comportamento no interior destas e também no seu exterior, como a trajectória, impacto, marcas, explosão, etc., utilizando-se de técnicas próprias e conhecimentos de física e química. Mas devo ser eu que ando a ver CSI’s a mais ou a versão portuguesa do inspector Max…

A insistência dos repórteres da TSF, a propósito da cimeira da NATO, a perguntarem à PSP se já tinham recebido os coletes balísticos faz-me recear o pior. De que não há remédio mesmo. Já anteontem eu andava meio descoroçoado com a ignorância da nossa rapaziada da comunicação social (licenciada, é bom não esquecer) sobre o Tea Party. Hoje apanho com os coletes balísticos. E há bem pouco tempo era a gripe… aviária, se bem se lembram. É bem feito para mim!

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