segunda-feira, agosto 16, 2010

E quem não é de Massamá... não faz falta cá


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Se eu fosse do Cacém, Rio de Mouro, Rinchoa, Algueirão ou Mem Martins, ficava chateado. Isto de glorificar Massamá como residência de Passos Coelho e ignorar olimpicamente as outras partes de um todo que aparentemente serve de base curricular a um futuro primeiro-ministro deveria dar direito, no mínimo, a uma mini-regionalização de Lisboa e Vale do Tejo.

Mas no essencial, a mensagem de Mendes Bota (que eu juro que não sei onde mora) passou. Calemo-nos os outros, os betos de Cascais, que vem aí para primeiro-ministro um português a valer. De Massamá. Do povo. Por mim, vou tentar manter-me despercebido, vou misturar-me discretamente entre os «fassistas» e novos-ricos que são, consabidamente, os habitantes da linha, onde tenho a desdita de morar.

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