domingo, fevereiro 07, 2010

Não perder o comboio




[3636]

Ouvir estes dois cavalheiros no “Expresso da Meia-Noite”, borboleteando por entre as últimas trapalhadas da criatura que ocupa o lugar de primeiro-ministro, foi um espectáculo grotesco, absurdo e delirante. Quem ouviu Delgado durante meses (anos?) a fio a enfeitar as manigâncias de Sócrates ou, ainda, quem se recordar da participação activa de Marcelino na urdidura efectuada a Cavaco, Público e J.M. Fernandes e os ouviu ontem a meter os pés pelas mãos e a explanar uma sintaxe redonda e ininteligível sobre as responsabilidades de Sócrates, não pode evitar abrir a boca de espanto. Ou não, que chegámos um ponto que já nada espanta. Mesmo assim, poderia haver ainda um pouco de vergonha, de decoro, ou já nem isso?
.

Etiquetas: , ,