segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Desde que seja como nós


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Miguel Sousa Tavares não gosta dos americanos. Dos americanos maus. Dos outros ele gosta e compadece-se com a sua (deles) sina de terem de acomodar no seu seio os americanos maus, i.e. os que votam republicano, traidores dos eleitores de Ted Kennedy, um senador que nem por isso se salientou muito na vida política americana para além do DNA que ostentava.

Causa-me uma profunda impressão esta gente que só sabe guiar em ruas de sentido único. De cada vez que se cruzam com alguém em sentido contrário, berram, esperneiam, chamam nomes e fazem manguitos. E, se for caso disso, ainda se queixam aos tribunais. É uma atitude muito em voga cá pela paróquia. Esta de sermos livres, plurais e tolerantes desde que toda a gente pense como nós.

Miguel Sousa Tavares de vez em quando tem alguma graça. Quando se mete a falar do FêQuêPê e de americanos é que já não há pachorra para a criatura.

Via Blasfémias
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