segunda-feira, dezembro 15, 2008

O bardo do regime


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Pronto. A crise está resolvida. Uma
reconfiguração da esquerda e mais uns figurões de outras esquerdas, capacidade de reconstruir, solidariedade, colapso do sistema financeiro, explorados, deserdados da vida e até uma referência a Antero de Quental são o suficiente para o bardo do regime se lançar definitivamente na vertigem do poder, acolitado por um grupo de gente pouco fiável e de reconhecida alergia à liberdade e pluralidade de ideias.

A voragem da nossa autofagia é digna de estudo aturado e uma profunda reflexão. Infelizmente, por muito que se reverbere a nossa vaidade e ânsia de protagonismo, os exemplos suicidários sucedem-se e, infelizmente, parecem conduzir-nos a uma situação de final e definitiva rotura com uma desejável inserção no mundo civilizado, livre e progressista.

E não há um tuga de sangue na guelra que faça o que os gauleses faziam ao Assurancetourix de cada vez que Manuel Alegre se lembra de que é o herdeiro universal das virtudes evangélicas da nossa revolução?

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2 Comments:

At 5:05 da tarde, Blogger Teófilo M. disse...

A idade não perdoa, e o Manel anda a necessitar de algo que o excite, e a miúda já está também um pouco gasta, a caça é pouca, enfim...

 
At 8:53 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Teófilo M.

Comentário assisado. Nunca me tinha lembrado disso...

 

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