terça-feira, novembro 25, 2008

Prós e Contras (não há como evitar...)


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Uma professora do Norte, de quem, infelizmente, não fixei o nome ou a escola, soube pôr em sentido Mário Nogueira e a sua militância oportunista. Gostei. Também gostei de ouvir a Drª Maria do Céu, sobretudo nas considerações que fez sobre o primado do mérito e o repúdio pela doutrina de pensamento único que parece enformar uma considerável parte dos professores. Por último, também me foi grato ouvir uma professora, aparentemente, de um dos órgãos de gestão escolar, dizer que ao invés de um pretenso clima de terror que o ministério terá imposto nas escolas, há, sim, uma pressão insuportável por parte daqueles que acham que toda a gente deve pensar como eles. Haverá mesmo, segundo ela, ameaças físicas. Nada que, no fundo, me surpreenda. Tenho dito várias vezes por aqui que a esquerda sempre conviveu mal com a liberdade e pluralidade de ideias e não vejo porque haveria de ser diferente com os professores.

Do programa de ontem ficou-me, admito, a ideia de quem nem tudo está perdido. E quanto a Mário Nogueira, divertiu-me ver o autêntico “baile” a que foi sujeito, sobretudo depois da sua entrada de leão, quando se sentiu ofendido pelo facto de a ministra ter enviado um secretário de estado ao programa e não ter vindo ela própria. Terá perdido uma oportunidade de abandonar o programa ao fim de cinco minutos, em frente às câmaras. Seria isso?
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2 Comments:

At 5:09 da tarde, Blogger Teófilo M. disse...

Eu assisti e fiquei triste, por ver professores que tentavam combater a avaliação não falando dela, mas sim do seu estatuto; de ver o pretensioso da Fenprof ir para ali tentar gozar de palanque; por ver criticar o que já tinha sido anunciado ir ser rectificado; por ver professores de filosofia que mais pareciam comediantes (mas dos fraquinhos); por confirmar as ameaças veladas a quem quer andat com a educação para a frente.

Enfim, concluí, que está tudo muito pior do que eu pensava... ou não estará?

 
At 9:25 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Teófilo M.

Quando digo que há esperança é por me aperceber que há ainda muitos professores que se mantêm independentes à vaga de fundo dos sindicatos. Mesmo quando discordam da ministra...
Mas concordo consigo que a situação está grave.

 

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